Veloces e Furiosos 5 explodem o Rio com ação desenfreada:
Em 2001, o filme “Velozes e Furiosos” trazia a estrela em ascensão Vin Diesel como anti-herói, muita ação com cenas de corridas e o glamour dos carros “tunados”. Apesar do sucesso nas bilheterias, a franquia foi acelerando com o freio puxado – a sequência imediata não tinha o principal protagonista e o terceiro capítulo se passava no Japão, ignorando os filmes anteriores (exceto pela figuração especial de Diesel nos últimos segundos).
Quando a série parecia estar definhando, os produtores resolveram resgatar o elenco original para a quarta parte, o que ressuscitou o título com um sucesso inesperado e garantiu o quinto filme, “Velozes e Furiosos 5 – Operação Rio”, surpreendentemente ainda mais bem sucedido.
A preocupação dos produtores em agradar aos fãs e manter os motores da franquia roncando foi tão grande que eles trouxeram para esta sequência personagens de todos os filmes anteriores. Além do trio original, composto por Vin Diesel, Paul Walker e Jordana Brewster, voltam Tyrese Gibson, Sung Kang, Chris “Ludacris” Bridges, Matt Schulze, Gal Gadot, Tego Calderón e Don Omar, além de três novidades: o português Joaquim de Almeida, a espanhola Elsa Pataky e Dwayne “The Rock” Johnson.
Com tantos personagens em cena, a solução do roteirista Chris Thompson e do diretor Justin Lin (ambos à frente da série desde o terceiro capítulo) pode, curiosamente, incomodar alguns fãs: este é o filme com menos cenas de perseguições de carros de toda a franquia. O que não quer dizer necessariamente que não haja ação.
A preocupação dos produtores em agradar aos fãs e manter os motores da franquia roncando foi tão grande que eles trouxeram para esta sequência personagens de todos os filmes anteriores. Além do trio original, composto por Vin Diesel, Paul Walker e Jordana Brewster, voltam Tyrese Gibson, Sung Kang, Chris “Ludacris” Bridges, Matt Schulze, Gal Gadot, Tego Calderón e Don Omar, além de três novidades: o português Joaquim de Almeida, a espanhola Elsa Pataky e Dwayne “The Rock” Johnson.
Com tantos personagens em cena, a solução do roteirista Chris Thompson e do diretor Justin Lin (ambos à frente da série desde o terceiro capítulo) pode, curiosamente, incomodar alguns fãs: este é o filme com menos cenas de perseguições de carros de toda a franquia. O que não quer dizer necessariamente que não haja ação.
A falta de grana leva Dom a aceitar um trabalho de roubo de carros de luxo durante um trem em movimento. Algo dá errado e ele descobre que acabou tomando posse de algo que pertence ao mais poderoso criminoso de colarinho branco do Rio de Janeiro, Hernan Reis (Almeida).
O personagem de Diesel descobre que, se conseguir roubar a fortuna do chefão do crime, irá conquistar sua liberdade. E é aqui que “Velozes 5” muda o tom radicalmente em comparação com as produções anteriores, trocando as famosas corridas de carros imponentes por uma trama de assalto a um cofre com um estilo muito, mas muito semelhante a “Onze Homens e um Segredo” (2001).
A quantidade de atores em cena exigiu a mudança de foco dos carros para os personagens, mas faltou combinar com o roteirista, que materializou diálogos bem fraquinhos, além de abusar da falta de verossimilhança. Cada cena de ação vem acompanhada de uma situação impossível, quase surreal, e os personagens mais parecem super-heróis dotados de superpoderes: eles saltam de um carro em queda livre, pulam de barraco em barraco sem se ferir, jamais são atingidos pelos tiros e explosões…
Para se ter uma ideia, a conclusão do roubo orquestrado por Dom e Brian destrói metade da cidade do Rio de Janeiro!
São tantos despropósitos que as cenas poderiam causar risos involuntários, mas o público – e a maior parte da crítica – dos EUA achou o máximo. O sucesso de bilheterias já garantiu a produção do sexto filme da franquia, que tem seu rumo sinalizado na cena pós-créditos da produção.